O tacógrafo, ou cronatacógrafo, é essencial para quem trabalha nas estradas. No entanto, a manutenção correta desse instrumento ainda não é levada a sério por muitos profissionais e empresas. Em 2018 o cenário brasileiro era de apenas 35% dos veículos com a certificação obrigatória do equipamento.
Por aqui nós já explicamos os diferentes tipos de tacógrafos e todo o processo de certificação, você pode conferir clicando aqui. Mas, afinal, quais são as desvantagens em não aferir corretamente o tacógrafo do seu veículo? Confira a seguir:
Direitos Trabalhistas
O tacógrafo é uma das principais ferramentas para o controle da jornada de trabalho dos motoristas. Com ele é possível verificar as horas trabalhadas e, assim, garantir o cumprimento da lei, que determina:
Segurança na estrada
Com essa fiscalização evita-se o trabalho exaustivo do motorista para cumprir prazos irreais, uma das principais causas de acidentes rodoviários. Outro ponto importante é que o tacógrafo também monitora a média de velocidade do veículo, inibindo o uso excessivo de velocidade – item líder nos motivos de infrações.
Multa
A obrigatoriedade da aferição periódica – a cada dois anos – do tacógrafo é prevista pela Resolução 92/99 do Contran (alterada pela resolução 406/2012) e Portaria 444/08 do Inmetro (alterada pelas Portarias 368/09 e 462/10).
Dessa forma, caso o veículo esteja irregular ele estará sujeito à multa prevista o Art. 230, inciso X do Código de Trânsito Brasileiro:
Art. 230, X – Conduzir o veículo com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN.
Infração – grave;
Penalidade – multa (R$ 195,23);
Medida Administrativa- retenção do veículo para regularização.
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