A alta nos preços dos combustíveis vem afetando diretamente a rotina dos caminhoneiros brasileiros. Somente em 2022, o diesel já subiu 47% acima da inflação: estatística que abala, principalmente, o bolso dos autônomos. Um dos motivos para esse aumento constante vem do conflito entre Rússia e Ucrânia, que impacta mundialmente o valor do commodity, como já explicamos por aqui (clique no link para ler a matéria).
Conhecendo esse cenário, conversamos com dois motoristas que estão vivendo na pele essa situação, confira:
Alcides Carlos Saldanha, 52 anos e 31 de profissão
Diesel: “A respeito das alterações nos valores dos combustíveis, tenho conversado na empresa que eu carrego e eles têm adicionado pequenos aumento. Claro, não cobre as altas, mas está dando para trabalhar”.
Dica para continuar: “A dica para os autônomos é pesquisar e negociar frete, além de não tentar tirar os gastos carregando excesso de carga. Isto só vai deixar os fretes mais baratos e a manutenção do caminhão mais cara”.
Emilio Lemos Fernandes, 36 anos, 14 de profissão
Diesel: “Na verdade a gente que é autônomo sofre bastante com esse valor do diesel, porque todo frete nosso é calculado pelo valor do óleo, aí acertado o frete quando vamos carrega o preço do óleo sobe e a diferença a mais não é repassada. Além disso, há muita variação de preço entre os estados, e na final das contas o que era p sobrar fica no combustível”.
Dica para continuar: “A dica é esperar que as transportadoras repassem os valores de variação e tentar diminuir as manutenções, fazendo o necessário para seguir e conseguir pagar as contas no final do mês”.
Os dois profissionais já falaram com a TCO sobre a rotina dos autônomos! Quer conferir essa entrevista? Clique no link!