As histórias com caminhão costumam vir de berço, e com Nilson não foi diferente. Filho de caminhoneiro, aprendeu a dirigir com seu pai fazendo entrega de combustíveis dentro de Curitiba e região metropolitana.
Em 1974 tirou a habilitação, assim que completou seus 18 anos. Logo depois, foi para o exército e, devido à carteira de motorista, foi designado a trabalhar com caminhão. Em um período de três anos, Nilson conheceu o Brasil inteiro com o exército. Uma memória inesquecível é a participação dos tradicionais desfiles de sete de setembro em Curitiba.
Saindo do exército comprou seu primeiro caminhão, um FNM, seu companheiro durante cinco anos. Depois, decidiu comprar um cargueiro maior e começou a trabalhar de motorista no transporte de líquidos com uma carreta tanque – categoria na qual seguiu por dezessete anos.
O apelido “Balaio” veio após comprar um balaio na estrada e colocar um gato dentro. Bastou um amigo ver e dar o apelido para que o nome passasse a acompanhá-lo entre os amigos.
Mesmo com a aposentadoria, Balaio não deixou de lado a paixão pelos caminhões: com os acertos trabalhistas e mais algumas economias, o motorista comprou outro caminhão e vira patrão. Agora, com carreta carga seca engatada em um bonito 113.
Como mensagem aos colegas de estrada, Nilson afirma que “com muito trabalho, fé e respeito ao próximo as coisas sempre acabam dando certo”.
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